quinta-feira, 8 de novembro de 2012

MARAVILHAS DA CRIAÇÃO




Deus nos fez assim: Mente e Memória.

A mente para ouvir, pensar, refletir,

E tomar decisões de amar e servir.

A memória, para guardar os eventos da história.



Olfativa, gustativa e cognitiva e auditiva:

Imagens, sons. sabores e pensamentos,

Todas as sensações e os sentimentos.

Que maravilha! Que maravilha!



Coisas de que não podemos esquecer:



Do nome, dos números, das senhas do cartão;

Dos bons momentos e do rosto dos amigos,

Das aventuras, das alegrias e dos desafios;

De respirar, de sonhar e de oferecer perdão.



Coisas de que é preciso esquecer: (faça sua lista)



Da ofensa recebida, da ingratidão,

Da soberba e da glória imerecida,

Da oportunidade perdida;

Dos pecados cometidos por omissão.



segunda-feira, 5 de novembro de 2012


”Fecho este poema, de alma limpa.

Meu pensamento, prenhe de nostalgia,

Em palavras, cristalizou-se, um dia.

E o vento as levou, para bem longe.

Ficando comigo, apenas o silencio.”



Besaliel F. Botelho

sábado, 3 de novembro de 2012

EVANGELHO DA REDENÇÃO




Deus criou a vida, o universo;

O gozo, a paz e a alegria,

Criou também a natureza,

Com toda a sua beleza e harmonia;

As manhãs de sol, o cantar do rouxinol,

A colheita do trigo, e o pão nosso de cada dia.



Deus criou o homem,

Sua obra prima.

Macho e fêmea, o criou;

E tudo perfeito criou.



Mas, um dia, veio a morte;

Os males de toda sorte.

E tudo mudou desde então.

No homem: a soberba, a ingratidão,

A dor, a tristeza e o sofrimento;

Na natureza: a seca, a inundação,

As pragas e a escassez de alimento.



Ó morte, terrível morte!

Quem te fez assim, tão cruel;

Em que consiste teu laurel,

Ceifando vidas a cada instante,

Com teu efeito letal e paralisante.

Tu és ridícula e mortalmente feia,

Antitética, atraindo todos a tua teia?



Então o Criador da terra e dos céus,

Volta seu rosto sobre nós.

E promete nunca mais nos deixar a sós.

Revelando seu amor profundo.

Envia seu Filho unigênito ao mundo

Para resgatar nossa divida na cruz,

Pela morte e ressurreição de Jesus.





Ó morte, tu já não me assustas mais.

Embora inda sinta a dor de teu aguilhão,

Um dia, ao transpor o rio, terei galardão:

A vida eterna, plenitude de gozo e de paz.



Besaliel F. Botelho