TIQUE TAQUE, TIQUE TAQUE
O presente inexiste, minha gente!
Vejam no relógio de parede
Os ponteiros a indicar o tempo
E ouçam o ruído do pêndulo,
Um tique taque apenas é presente;
Antes dele tudo é passado,
Depois dele, tudo é futuro;
Ilusão de um presente almejado.
A vida é um tique taque que se repete:
Tic tac, tic tac, tic tac, tic tac;
Efêmero como o tique que o antecede;
Engolindo, do futuro, a ansiedade,
Deixando, no passado inerte,
Um rastilho de dor e de saudade.
O instante fugaz do presente
É a única coisa real que existe,
Pois esse tique taque tão fremente
Marcará o nosso dia de ausente.
Ao entrarmos no eternal descanso
Onde somente o presente existe,
Já não haverá lágrimas nem pranto,
E nunca mais a gente fica triste.
Dezembro de 2010
O presente inexiste, minha gente!
Vejam no relógio de parede
Os ponteiros a indicar o tempo
E ouçam o ruído do pêndulo,
Um tique taque apenas é presente;
Antes dele tudo é passado,
Depois dele, tudo é futuro;
Ilusão de um presente almejado.
A vida é um tique taque que se repete:
Tic tac, tic tac, tic tac, tic tac;
Efêmero como o tique que o antecede;
Engolindo, do futuro, a ansiedade,
Deixando, no passado inerte,
Um rastilho de dor e de saudade.
O instante fugaz do presente
É a única coisa real que existe,
Pois esse tique taque tão fremente
Marcará o nosso dia de ausente.
Ao entrarmos no eternal descanso
Onde somente o presente existe,
Já não haverá lágrimas nem pranto,
E nunca mais a gente fica triste.
Dezembro de 2010