domingo, 30 de janeiro de 2011

CAMPINAS DOS ANOS SESSENTA

Ah! Campinas, cidade dos meus sonhos!
De minha juventude, os anos mais risonhos;
Cidade acolhedora, pacata e promissora,
Com apenas duzentos mil habitantes,
Mas, uma cidade bela e progressista;
Que um dia acolheu um jovem seminarista.

Ah!, Campinas do Instituto Agronômico;
Do majestoso Seminário Presbiteriano;
Do Departamento dos Correios e Telégrafos;
Do aeroporto internacional de Viracopos
Do saudoso bonde vermelho e amarelo
Que ligava o centro ao mirante do Castelo.

Ah! Campinas da antiga Estação da Paulista
Da Companhia Mogiana e da Santos Jundiaí
De Carlos Gomes, da Ponte Preta e do Guarany
Do Colégio Progresso, do Culto à Ciência, da Escola Normal,
Da Faculdade de Direito e do Palácio dos Azulejos
Onde funcionava a Prefeitura e a Câmara Municipal.

Essa era a Campinas dos anos sessenta!
Que Deus preparou para a família Soares Botelho.
Acrescida da boa gente campineira, amiga e verdadeira.
E ainda nos deu de presente a recém organizada
Igreja Presbiteriana do Jardim Guanabara,
Onde a família cresceu e encontrou guarida.

Cinqüenta anos de lutas e de vitórias!
“Que diremos, pois, a vista dessas coisas?”
Diremos que Deus nos ama e nos quer bem
E faz chegar a bom termo nossa jornada.
A Ele, pois, seja toda honra, louvor e glória
Hoje e para todo sempre, Amém.

Besaliel Fausto Botelho
Culto de Ação de Graças pelos 50 anos
da chegada da família Soares Botelho a Campinas
Janeiro de 2011

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

DIVIDINDO O TEMPO EM FATIAS


No início, o Criador cortou o tempo em fatias:
Doze fatias de tempo para cada ano.
E as dividiu em meses, semanas e dias,
Criando, assim, o calendário humano.
E o relógio, andando no sentido horário,
Marca, em segundos, minutos e horas
A duração de cada instante de nossas vidas,


A terra deveria girar em torno do sol
De tal forma a marcar o tempo do arrebol.
E para evitar a monotonia do eterno
Deu a seu eixo uma pequena inclinação;
O sol deitar-se-ia mais cedo no inverno
E prolongaria os dias estivais do verão.


Como a gente precisasse de dormir e sonhar,
Bondosamente criou a noite escura e silente,
E no céu, o brilho das estrelas e a tênue luz do luar.

Por isso, no final de cada ano que passa,
Nossa vida e esperança se renova,
Aguardando o novo ano que começa.
2010/2011