SAUDADES DE CASA
Na solidão do alojamento
Numa tarde fria de inverno,
Volta o pensamento ao lar materno
Tão distante, no espaço e no tempo.
Grande nostalgia invade sua alma.
Que estariam fazendo agora,
Neste momento, nesta hora?
Era a pergunta recorrente
Que lhe fazia perder a calma.
Embalada por devaneios, adormece.,
O telefone toca e ela desperta,
Do outro lado da linha
Uma voz querida exclama: Quésia,
É mamãe quem fala!
Então o milagre acontece:
Transmuda-se a nostalgia,
A tristeza foge pela janela
E o coração salta de alegria.
Momy, é você, meus amores?
Queria tê-la ao meu lado neste instante,
Sentir seu abraço aconchegante,
E dividir consigo os meus temores.
São tantas as novidades da jornada
Que as palavras se atropelam na mente...
E ignorando os impulsos da chamada,
O bate-papo flui alegre e docemente.
Todos aqui pensam que eu sou tímida.
Ninguém aqui fala minha língua,
Tento me comunicar por mímica.
E eu que gosto de falar pelos cotovelos,
Vivo a conversar diante dos espelhos.
Diga a “Kize”, minha sósia tagarela,
Que mando um Kiss para toda a “Galera”.
Diga também a Quely que sinto falta dela
E para você, momy, Mil beijos, da Quésia.
Escrito para Quésia quando ela acabara de chegar
No internato da escola, na Califórnia.
1º. de janeiro de 2009
Na solidão do alojamento
Numa tarde fria de inverno,
Volta o pensamento ao lar materno
Tão distante, no espaço e no tempo.
Grande nostalgia invade sua alma.
Que estariam fazendo agora,
Neste momento, nesta hora?
Era a pergunta recorrente
Que lhe fazia perder a calma.
Embalada por devaneios, adormece.,
O telefone toca e ela desperta,
Do outro lado da linha
Uma voz querida exclama: Quésia,
É mamãe quem fala!
Então o milagre acontece:
Transmuda-se a nostalgia,
A tristeza foge pela janela
E o coração salta de alegria.
Momy, é você, meus amores?
Queria tê-la ao meu lado neste instante,
Sentir seu abraço aconchegante,
E dividir consigo os meus temores.
São tantas as novidades da jornada
Que as palavras se atropelam na mente...
E ignorando os impulsos da chamada,
O bate-papo flui alegre e docemente.
Todos aqui pensam que eu sou tímida.
Ninguém aqui fala minha língua,
Tento me comunicar por mímica.
E eu que gosto de falar pelos cotovelos,
Vivo a conversar diante dos espelhos.
Diga a “Kize”, minha sósia tagarela,
Que mando um Kiss para toda a “Galera”.
Diga também a Quely que sinto falta dela
E para você, momy, Mil beijos, da Quésia.
Escrito para Quésia quando ela acabara de chegar
No internato da escola, na Califórnia.
1º. de janeiro de 2009
Oi vo mto boa essa ultima parte!Gostei mto!Quely
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