CUIDADO! FRAGIL
Cuidado! Sou frágil.
Tenho a idade dos decanos,
A leveza e fragilidade dos cristais;
Rude atitude quebra me fácil
Cuidado! Sou frágil.
Sólido aparentemente. Ledo engano;
Tenho a essência de todo ser humano:
Sou um caniço agitado pelo vento, sou frágil.
Cuidado!
Toque-me com ternura, com brandura.
Não finja que estou invisível, intangível...
Estou aqui! Veja minha sombra no chão.
Cuidado!
Trate-me com carinho, abra o caminho...
Preciso de seu apoio, de seu abraço;
Lembre-se, sou seu irmão!
...
Cuidado! Sou frágil.
O Senhor é minha fortaleza.
Meu Castelo forte, minha certeza,
Meu criador, meu redentor, minha salvação.
.
Besaliel F. Botelho
sexta-feira, 7 de outubro de 2011
terça-feira, 4 de outubro de 2011
LOUÇANIAS DO OUTONO
Ergo minhas mãos ao céu,
Como para alcançar as estrelas
E convido a noite para rodar...
Para bailar... para cantar...
Estrelas mil no firmamento
Iluminam meus pensamentos;
Parecem olhos a piscar, a piscar...
Zombando de meu insano cismar.
Na terra, a brisa levanta pálpebras nas veredas,
Criando a cadeia das louçanias do outono.
A fragrância dos eucaliptos, perpetua a pureza.
Noite e dia, pegadas são orfanadas pela natureza;
Fumaça de lenha tinge as nuvens de lembranças,
A seiva das queimadas viceja a mata na cachoeira de prata.
Terra dura, difícil semeadura, e a chuva,
Bálsamo do grão vindouro,
Rega a pradaria rendilhada pelos fios de ouro.
Besaliel F. Botelho
Inspirado no poeta Márcio Ravache.
Ergo minhas mãos ao céu,
Como para alcançar as estrelas
E convido a noite para rodar...
Para bailar... para cantar...
Estrelas mil no firmamento
Iluminam meus pensamentos;
Parecem olhos a piscar, a piscar...
Zombando de meu insano cismar.
Na terra, a brisa levanta pálpebras nas veredas,
Criando a cadeia das louçanias do outono.
A fragrância dos eucaliptos, perpetua a pureza.
Noite e dia, pegadas são orfanadas pela natureza;
Fumaça de lenha tinge as nuvens de lembranças,
A seiva das queimadas viceja a mata na cachoeira de prata.
Terra dura, difícil semeadura, e a chuva,
Bálsamo do grão vindouro,
Rega a pradaria rendilhada pelos fios de ouro.
Besaliel F. Botelho
Inspirado no poeta Márcio Ravache.
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