LOUÇANIAS DO OUTONO
Ergo minhas mãos ao céu,
Como para alcançar as estrelas
E convido a noite para rodar...
Para bailar... para cantar...
Estrelas mil no firmamento
Iluminam meus pensamentos;
Parecem olhos a piscar, a piscar...
Zombando de meu insano cismar.
Na terra, a brisa levanta pálpebras nas veredas,
Criando a cadeia das louçanias do outono.
A fragrância dos eucaliptos, perpetua a pureza.
Noite e dia, pegadas são orfanadas pela natureza;
Fumaça de lenha tinge as nuvens de lembranças,
A seiva das queimadas viceja a mata na cachoeira de prata.
Terra dura, difícil semeadura, e a chuva,
Bálsamo do grão vindouro,
Rega a pradaria rendilhada pelos fios de ouro.
Besaliel F. Botelho
Inspirado no poeta Márcio Ravache.
Ergo minhas mãos ao céu,
Como para alcançar as estrelas
E convido a noite para rodar...
Para bailar... para cantar...
Estrelas mil no firmamento
Iluminam meus pensamentos;
Parecem olhos a piscar, a piscar...
Zombando de meu insano cismar.
Na terra, a brisa levanta pálpebras nas veredas,
Criando a cadeia das louçanias do outono.
A fragrância dos eucaliptos, perpetua a pureza.
Noite e dia, pegadas são orfanadas pela natureza;
Fumaça de lenha tinge as nuvens de lembranças,
A seiva das queimadas viceja a mata na cachoeira de prata.
Terra dura, difícil semeadura, e a chuva,
Bálsamo do grão vindouro,
Rega a pradaria rendilhada pelos fios de ouro.
Besaliel F. Botelho
Inspirado no poeta Márcio Ravache.
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