TRANSITORIEDADE
A vida é transitória.
Tudo passa nesta vida:
As tormentas, as tristezas,
A pobreza, a riqueza
A juventude, a velhice
As derrotas e as vitórias.
Os caminhos e os espinhos,
As pedras e os degraus,
Os perigos e os tropeços,
A trama e a fama,
A jornada dos Peregrinos.
O primeiro amor,
Os anos de vigor,
Os desenganos;
O sonhar,
O querer,
O prazer;
Nada vai ficar.
Tudo vai passar.
O segundo, o minuto,
O outono, o inverno,
A primavera,
A esperança;
A abastança,
O luto...
E tudo mais.
Mas o amor,
O amor é eterno,
O amor vai ficar.
quarta-feira, 5 de setembro de 2012
DRAMA EXISTENCIAL
Eu sou.... eu sou!
Grito, cogito, existo.
Existência, não Essência,
Criatura, não Criador.
Sentimento e pensamento
Consciência da realidade,
Universo e identidade.
Meu tudo, meu ser, meu nada.
Então percebo você.
Outro ser além de mim,
Não sei..., tenho receio,
Você é tão outro assim!
Eu e você, você e eu
Irresistível atração de amor.
Mas há outros seres ao redor,
Gente como você e eu.
Sinto que tenha de repartir
Meu eu e meu ser com você,
Mas resisto; meu egoísmo
É mais forte que meu ser.
Eu sou.... eu sou!
Grito, cogito, existo.
Existência, não Essência,
Criatura, não Criador.
Sentimento e pensamento
Consciência da realidade,
Universo e identidade.
Meu tudo, meu ser, meu nada.
Então percebo você.
Outro ser além de mim,
Não sei..., tenho receio,
Você é tão outro assim!
Eu e você, você e eu
Irresistível atração de amor.
Mas há outros seres ao redor,
Gente como você e eu.
Sinto que tenha de repartir
Meu eu e meu ser com você,
Mas resisto; meu egoísmo
É mais forte que meu ser.
DEVANEIOS DE UM BANCÁRIO
Sou um eficiente funcionário de banco,
Um triste “guarda livros” do século passado,
Que registra depósitos milionários
Na conta de correntistas afortunados.
Ah se eu possuísse estes milhões sem conta,
Ou se não tivesse de tanta conta dar conta,
Correria pelos os caminhos do mundo afora
Bailando e cantando até o romper da aurora.
.
Muitos não sabem o que fazer com seus milhões!
E eu vivo a contar minha fortuna em tostões;
A chuva lava estátuas, e o sol brilha lá fora.
Enquanto o contador fica à mercê das horas.
Sou um eficiente funcionário de banco,
Um triste “guarda livros” do século passado,
Que registra depósitos milionários
Na conta de correntistas afortunados.
Ah se eu possuísse estes milhões sem conta,
Ou se não tivesse de tanta conta dar conta,
Correria pelos os caminhos do mundo afora
Bailando e cantando até o romper da aurora.
.
Muitos não sabem o que fazer com seus milhões!
E eu vivo a contar minha fortuna em tostões;
A chuva lava estátuas, e o sol brilha lá fora.
Enquanto o contador fica à mercê das horas.
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