quarta-feira, 5 de setembro de 2012

DEVANEIOS DE UM BANCÁRIO




Sou um eficiente funcionário de banco,

Um triste “guarda livros” do século passado,

Que registra depósitos milionários

Na conta de correntistas afortunados.



Ah se eu possuísse estes milhões sem conta,

Ou se não tivesse de tanta conta dar conta,

Correria pelos os caminhos do mundo afora

Bailando e cantando até o romper da aurora.

.

Muitos não sabem o que fazer com seus milhões!

E eu vivo a contar minha fortuna em tostões;

A chuva lava estátuas, e o sol brilha lá fora.

Enquanto o contador fica à mercê das horas.



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