A VIDA NÃO ME DEVE NADA...
(LIFE OWES ME NOTHING)
A vida não me deve nada.
De nuvens ou de céu brilhante,
Já tive o meu cálice completo e trasbordante;
Houve dias em que ri, houve dias em que chorei,
Provei de tudo, aprendi a escolher, e muito amei.
De muitas maneiras, vivi grandes alegrias
E muitas maravilhas encheram os meus dias.
A vida não me deve nada.
Dor nenhuma em minha história
Pode roubar a riqueza dos portais da glória;
Angústia alguma, nem uma infeliz lembrança
Pode extinguir o ardor da alma criança
Que ainda vibra em mim, e nada reclamo:
Abraço a vida, e a morte tornar-se-á em ganho.
A vida não me deve nada.
Em bela manhã, ao nascermos,
Ocorre um milagre, que já é razão para agradecermos!
Sejam noventa trinta ou dez os meus anos,
Não preciso indagar de Deus, os seus planos:
Enquanto a vida for minha, eu a acharei excelente,
E saúdo cada manhã, agradecido e contente!
Autor Desconhecido, Original em inglês
Traduzido por J.W. Faustini
Adaptado por Besaliel F. Botelho
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirNunca havia pensado nisso antes - a vida não me deve nada...acho que um dia vou escrever alguma coisa sobre - o que a vida esperou de mim que eu não dei...mas isso qdo for experiente é claro, por enquanto, só o Tio Besa pode dizer certas coisas.
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