ECLESIASTES
Todas as manhas nascem para morrer
Como as ondas que se espraiam...
Sol a pino, sombras inertes por um instante
Logo se inclinam, pois, o sol em seu rompante
Caminha, grau ante grau, na direção do poente.
Aurora e poente apresentam a mesma beleza
A mesma brisa perpassante,
o mesmo colorido no horizonte,
o mesmo zumbido nas colméias,
mas tudo é pura ilusão.
Veja que terrível diferença:
As manhas caminham para a luz
As tardes, meu Deus, para a escuridão!
Todas as manhas nascem para morrer
Como as ondas que se espraiam...
Sol a pino, sombras inertes por um instante
Logo se inclinam, pois, o sol em seu rompante
Caminha, grau ante grau, na direção do poente.
Aurora e poente apresentam a mesma beleza
A mesma brisa perpassante,
o mesmo colorido no horizonte,
o mesmo zumbido nas colméias,
mas tudo é pura ilusão.
Veja que terrível diferença:
As manhas caminham para a luz
As tardes, meu Deus, para a escuridão!