segunda-feira, 9 de abril de 2012

MADRUGADA DE RESSURREIÇÃO (2)

A natureza toda desperta com alegria:
É o alvorecer; o raiar de um novo dia.
Nos vales e nas montanhas
Alviçareira noticia ecoa:
Cristo vive! Cristo vive! Aleluia!


O galo da “Fortaleza Antônia” repete seu canto;
O orvalho do monte Hermon recolhe seu manto,
E o bem-te-vi, na copa das árvores, canta:
Eu também vi! Eu também vi!


As águas cristalinas das fontes de Sião
Dedilham nas pedras, no ritmo das moneras,
Uma nova melodia; uma nova canção:
Cristo vive! Cristo Vive! Aleluia!

Na madrugada, mulheres levam especiarias.
Para ungir o corpo santo de Jesus.
E o jumentinho solto nas pradarias,
Saltitante, em trote galopante anuncia:
Cristo vive! Cristo vive! Aleluia!

E o sábado da lamentação, da tristeza e da dor
Cede lugar ao domingo, O Dia do Senhor.
O dia em que Jesus ressuscitou.
Por isso, cantamos:
Cristo vive! Cristo vive! Aleluia!


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