COMEMORANDO O DIA DA REFORMA
Eclodiu na Alemanha, em 1517, a Reforma Protestante.
Quando o monge agostiniano, Martinho Lutero,
Afixou, no portal da Abadia de Wittenberg, 95 teses,
Questionando a pratica da fé cristã dominante.
Gutenberg, o inventor da imprensa,
Cuidou de imprimir a Escritura Sagrada
Desde a muito, no altar da grei acorrentada,
Para ser pelo povo lida e consultada.
A Bíblia, traduzida, para o vernáculo, por Lutero
Prestou grande serviço a nação,
Pois além de propagar a fé cristã,
Deu forma e unidade a língua alemã.
Na Europa surgiram, outros reformadores:
Zwinglio na Suíça, John Knox na Escócia,
João Calvino e Guilherme Farel em Genebra,
Sem mencionar os mártires precursores.
A salvação é pela fé!, clamava Lutero na Abadia,
As obras meritórias são de nula valia;
Somente a fé no sacrifício redentor,
Pode resgatar e salvar o pecador!
Colombo descobre a América e o Evangelho é levado,
Para o Novo Mundo, pelos pais peregrinos;
Calvinistas (Presbiterianos), Anglicanos e Luteranos,
Formam o grupo chamado de protestantes reformados.
Ao Brasil, chega a Reforma Protestante
Trazida por missionários americanos;
Em 1859, Ashbel Green Simonton
É o primeiro missionário presbiteriano.
Cada ramo da igreja cristã é um lado
Visível da invisível Igreja de Jesus Cristo.
Por isso, comemoramos a reforma com alegria e gratidão,
Louvando e glorificando a Deus pela eterna redenção.
Besaliel F. Botelho
Outubro de 2012
domingo, 28 de outubro de 2012
quarta-feira, 24 de outubro de 2012
DIANTE DO ESPELHO
Quanto estou diante do espelho,
Quem está a olhar para mim? O que vejo?
Vejo uma imagem imperfeita de mim mesmo.
Refletida na moldura do espelho.
Quem é este que tanto me espreita?
Por que imita meus gestos e mostra meus defeitos?
Por que me olha em tom de censura,
Fazendo-me sentir culpado de minha postura?
Já não faz diferença entre a noite e o dia.
Tudo igual, no rosto, sempre o mesmo olhar.
É como se estivesse a perguntar:
E então, José? E agora, Maria?
Antes não era assim. O espelho oval
Mostrava-me um ser alegre e jovial,
Cabelos penteados a moda da época,
Olhos exigentes, atentos à perfeição
E um olhar sublime de aprovação.
Quando jovem, gastava tempo no espelho,
Pois me sentia feliz e confiante
Era o meu melhor amigo e confidente,
A quem costumava pedir conselho.
Hoje, já não sinto prazer em estar diante dele.
Não quero mais ouvir suas “mentiras”
Quando mostra as rugas próprias de minha idade,
E me faz consciente de minha senilidade.
Espelho, espelho meu!
Responde com sinceridade:
Este homem que eu vejo, sou eu?
Besaliel F Botelho
Agosto de 2012
Quanto estou diante do espelho,
Quem está a olhar para mim? O que vejo?
Vejo uma imagem imperfeita de mim mesmo.
Refletida na moldura do espelho.
Quem é este que tanto me espreita?
Por que imita meus gestos e mostra meus defeitos?
Por que me olha em tom de censura,
Fazendo-me sentir culpado de minha postura?
Já não faz diferença entre a noite e o dia.
Tudo igual, no rosto, sempre o mesmo olhar.
É como se estivesse a perguntar:
E então, José? E agora, Maria?
Antes não era assim. O espelho oval
Mostrava-me um ser alegre e jovial,
Cabelos penteados a moda da época,
Olhos exigentes, atentos à perfeição
E um olhar sublime de aprovação.
Quando jovem, gastava tempo no espelho,
Pois me sentia feliz e confiante
Era o meu melhor amigo e confidente,
A quem costumava pedir conselho.
Hoje, já não sinto prazer em estar diante dele.
Não quero mais ouvir suas “mentiras”
Quando mostra as rugas próprias de minha idade,
E me faz consciente de minha senilidade.
Espelho, espelho meu!
Responde com sinceridade:
Este homem que eu vejo, sou eu?
Besaliel F Botelho
Agosto de 2012
NÃO SOU DONO DE MEU TEMPO
Por favor, digam-lhe que não posso ir,
Não é possível, é totalmente impossível;
Que sinto muito, mas não posso ir hoje a seu encontro.
Contem-lhe que há crianças em pranto,
Que há sofrimento, desesperança, e desgraça.
Façam-lhe ver que é preciso que eu esteja alerta,
Pronto a socorrer, a amar, a morrer se for preciso.
Ponderem-lhe, com cuidado – não a magoem... – que se não vou
Não é porque não queira: ela sabe disso;
É porque há um inocente num cárcere;
Há jovens drogando-se na praça.
Como gostaria de estar com ela agora,
De abraçá-la e beijá-la como outrora;
Mas não posso ir. Tenho uma missão a cumprir
Não sou dono de meu tempo, nem de mim mesmo”
Besaliel F. Botelho
Plagiando Vinicius de Morais
Em seu poema: “Mensagem à Poesia.”
Por favor, digam-lhe que não posso ir,
Não é possível, é totalmente impossível;
Que sinto muito, mas não posso ir hoje a seu encontro.
Contem-lhe que há crianças em pranto,
Que há sofrimento, desesperança, e desgraça.
Façam-lhe ver que é preciso que eu esteja alerta,
Pronto a socorrer, a amar, a morrer se for preciso.
Ponderem-lhe, com cuidado – não a magoem... – que se não vou
Não é porque não queira: ela sabe disso;
É porque há um inocente num cárcere;
Há jovens drogando-se na praça.
Como gostaria de estar com ela agora,
De abraçá-la e beijá-la como outrora;
Mas não posso ir. Tenho uma missão a cumprir
Não sou dono de meu tempo, nem de mim mesmo”
Besaliel F. Botelho
Plagiando Vinicius de Morais
Em seu poema: “Mensagem à Poesia.”
O OUTONO
Folhas coloridas embandeiram a natureza,
Ventos frigidos açoitam as folhas maduras.
Picos nevados já molduram as alturas;
E o outono exibe sua melancólica beleza.
Folhas desmaiam e soltam-se das árvores,
Um tapete multicolorido cobre tudo de beleza;
Passantes, indiferentes à arte da natureza,
Correm apressados para seus lúdicos afazeres.
Assim, também, é a vida, em seu moto continuo;
Na natureza, as estações, na vida, as gerações;
Esta perpetua a existência, aquela, a providência.
As estações nos lembram o círculo da vida:
O outono, que somos seres evanescentes,
A primavera, que com Cristo, ressurgiremos, um dia.
Besaliel F. Botelho
22 de outubro de 2012
Folhas coloridas embandeiram a natureza,
Ventos frigidos açoitam as folhas maduras.
Picos nevados já molduram as alturas;
E o outono exibe sua melancólica beleza.
Folhas desmaiam e soltam-se das árvores,
Um tapete multicolorido cobre tudo de beleza;
Passantes, indiferentes à arte da natureza,
Correm apressados para seus lúdicos afazeres.
Assim, também, é a vida, em seu moto continuo;
Na natureza, as estações, na vida, as gerações;
Esta perpetua a existência, aquela, a providência.
As estações nos lembram o círculo da vida:
O outono, que somos seres evanescentes,
A primavera, que com Cristo, ressurgiremos, um dia.
Besaliel F. Botelho
22 de outubro de 2012
CANTO DO POETA PEREGRINO
“Caminhante, não há caminho.”
Diz o poeta de um país vizinho;
“Faz-se caminho ao andar”.
Sou um poeta peregrino,
Passo a passo, verso a verso.
Meu destino é versejar.
Quando ouso olhar para trás,
Vejo somente pegadas, nada mais
Que ondas espraiadas virão apagar.
Caminhante, não há caminho,
Faz-se caminho a andar.
Peregrino, teu destino é caminhar.
Besaliel F Botelho
20/09/2012
“Caminhante, não há caminho.”
Diz o poeta de um país vizinho;
“Faz-se caminho ao andar”.
Sou um poeta peregrino,
Passo a passo, verso a verso.
Meu destino é versejar.
Quando ouso olhar para trás,
Vejo somente pegadas, nada mais
Que ondas espraiadas virão apagar.
Caminhante, não há caminho,
Faz-se caminho a andar.
Peregrino, teu destino é caminhar.
Besaliel F Botelho
20/09/2012
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