NÃO SOU DONO DE MEU TEMPO
Por favor, digam-lhe que não posso ir,
Não é possível, é totalmente impossível;
Que sinto muito, mas não posso ir hoje a seu encontro.
Contem-lhe que há crianças em pranto,
Que há sofrimento, desesperança, e desgraça.
Façam-lhe ver que é preciso que eu esteja alerta,
Pronto a socorrer, a amar, a morrer se for preciso.
Ponderem-lhe, com cuidado – não a magoem... – que se não vou
Não é porque não queira: ela sabe disso;
É porque há um inocente num cárcere;
Há jovens drogando-se na praça.
Como gostaria de estar com ela agora,
De abraçá-la e beijá-la como outrora;
Mas não posso ir. Tenho uma missão a cumprir
Não sou dono de meu tempo, nem de mim mesmo”
Besaliel F. Botelho
Plagiando Vinicius de Morais
Em seu poema: “Mensagem à Poesia.”
quarta-feira, 24 de outubro de 2012
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